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Notícias do Ramo Imobiliário

Novas regras de financiamento imobiliário 2018

O ano de 2018 vai entrar com regras diferentes para financiamento e muitas delas já estão valendo a partir de 2017. Saiba mais!

O último trimestre de 2017 já presenciou um cenário um pouco diferente para o financiamento de imóveis e a tendência é que a melhora continue no próximo ano. Em meados de setembro deste ano a Caixa Econômica Federal reduziu o limite de financiamento cedido para a compra de imóveis, os valores que chegavam a até 70%, hoje não passam de 50% do valor. Essa medida acontece como estratégia do banco para melhor alocação de dinheiro disponível, pois mesmo com a crise, ainda há grande margem de expansão quando o assunto é concessão de crédito.

Alguns fatores ajudaram o mercado imobiliário a se reaquecer, e quem planeja financiar a compra de uma casa ou apartamento próprio no ano que vem precisa entender as mudanças para escolher a opção que melhor atenda às suas necessidades. Com a redução da faixa de renda da Caixa, a classe média terá subsídio reduzido através da linha de crédito Pró-cotista (sistema que usa recursos do FGTS).

O segmento para classe média é o que terá maior corte de subsídios em 2018, apenas R$ 5 bi, comparado aos R$ 7,7 bi deste ano e 8,6 bi liberados para Pró-Cotista em 2016. Em junho deste ano a modalidade Pró-cotista foi suspensa por falta de recursos para atender à procura de imóveis na categoria.

Para bater de frente com isso, outros bancos privados pretendem reduzir as taxas. Com maior concorrência e queda de taxas de imóveis, os juros de financiamento também sofrem diminuição. Para Pró-cotista, o Banco do Brasil ainda tem recursos disponíveis e pode ser uma opção para os que têm interesse nessa linha de crédito.

Como alternativa para o próximo ano, o governo deseja aumentar a oferta de crédito imobiliário pelos bancos com uso de recursos da poupança ao invés do FGTS.  A intenção é que os bancos voltem a oferecer recursos, principalmente para a classe média após das reduções da Caixa, mantendo o foco do FGTS para habitações populares.

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